- O governo definiu critérios para, até 23 de janeiro, apresentar proposta concreta de calendário de reajustes aos agentes policiais. A remuneração da categoria será feita por meio de subsídio, tal como foi negociado com delegados.
O Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia (Ugeirm), que tem a verticalidade de vencimentos entre todos os policiais civis como foco de reivindicação, entende que é preciso conhecer a proposta concreta antes de assinalar acordo.
O topo da pirâmide remuneratória na Polícia Civil chegará a R$ 24,1 mil até 2018, conforme negociação já formalizada entre governo e delegados. “A referência será o salário do delegado de 4ª Classe”, disse Carlos Pestana, chefe da Casa Civil.
O presidente da Ugeirm, Isaac Ortiz, defende salário na proporção certa para todos. Os agentes ainda desconhecem valores de salário inicial e de final de carreira. Hoje, um comissário de polícia percebe provento total bruto equivalente ao de um delegado em início de carreira.
Primeiramente, segundo o governo, deve ser construída a proposta em torno dos valores dos subsídios propriamente ditos. Depois, serão elaboradas regras de transição: como serão incorporadas FGs, gratificações de risco e outros proventos até a consolidação do subsídio para agentes policiis.
“Queremos tranquilidade para negociar”, disse o secretário. Pestana assinalou haver possibilidade ímpar de viabilizar uma carreira. “Há uma convergência de fatores. O governo quer fazer política com ganho real, a economia está crescendo e temos sintonia com o governo federal. Nós vamos ter a capacidade de construir aquilo que é o ideal ou o que mais se aproxima do ideal”.
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