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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Governo oferece até 22% de reajuste


A reunião entre a secretária de Estado de Administração do Pará, Alice Viana, e os representantes dos policiais e bombeiros militares estaduais não dissipou o risco de greve. A proposta do governo do Estado de reajuste escalonado para os praças, do soldado ao sub-tenente, indo de 14,13% a 22,47%, além de outros benefícios, será avaliada hoje pela categoria em assembleia geral, às 18h, na sede da Associação dos Militares da Reserva Remunerada (Aspomire). O aumento proposto deve ser avaliado pela categoria, que pede um acréscimo de 100% no soldo para repor as perdas salariais de cinco anos.
A reunião com a titular da Secretaria de Estado de Administração (Sead) e a Associação dos Cabos e Soldados do Estado do Pará, a Associação de Policiais Militares, Bombeiros Militares e Familiares do Estado do Pará (Aspon), Associação Nacional dos Praças Militares (Anapra) começou às 16h e se estendeu até às 20h. No encontro, ambas as partes expuseram as propostas, mas nenhum acordo foi firmado até então para evitar a paralisação prevista para amanhã, dia 19.
Alice Viana apresentou a tabela com o reajuste escalonado apenas para os praças, isto é, para as patentes da base da PM e dos Bombeiros, sendo que para os soldados o aumento proposto é de 14,13%; para cabos, 17,23%; terceiro e segundo sargento e primeiro  sargento, 19,42%; e sub-tenente; 22,47%. A representante da Sead também afirma que o governo está disposto a pagar ainda nesse semestre um soldo como auxílio fardamento, o que deve se repetir a casa seis meses.
A Sead propôs ainda que as negociações continuem, instalando a mesa de negociações para dialogar sobre os outros itens da pauta de reivindicações apenas no mês de março. A Secretaria também quer separar a negociação entre praças e oficiais. A estes está sendo elaborado um projeto de lei, a ser enviado para Assembleia Legislativa do Pará, a fim de amarrar uma regra de reajuste calcada em metódo, segundo Alice Viana.
Alice afirmou que somente os percentuais propostos pelo governo devem aumentar o custo da folha de pagamento para os militares estaduais de R$ 322 milhões mensais para R$ 350 milhões por mês, cerca de R$ 31 milhões a mais para os cofres estaduais. A secretária alertou para o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal, que restringe os gastos do Executivo com pessoal.

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