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segunda-feira, 5 de março de 2012

Equipe criada pela corregedoria quer evitar abusos de PMs contra a população


PARÁ: Dois policiais militares presos por extorquir uma mulher a quem deveriam prender. E, em  outro episódio, a constatação de que, ao contrário das denúncias iniciais, os PMs estavam agindo corretamente, impedindo o tráfico de drogas em uma determinada área da Região Metropolitana de Belém. Esses dois fatos ilustram bem o papel da Patrulha de Prevenção e Qualidade (PPQ), colocada em prática, no último dia 13, pela Corregedoria Geral da Polícia Militar. "Queremos aproximar a corregedoria da população e, também, do policial militar", diz o coronel Rolian dos Santos Silva, corregedor geral da Polícia Militar do Pará.
Por enquanto, apenas uma viatura está sendo usada nesse serviço. A bordo do carro, um oficial - major ou capitão da corregedoria, e que é bacharel em direito -, o motorista e o patrulheiro. A patrulha funciona 24 horas por dia, atuando em Belém, Marituba, Benevides e Mosqueiro. Diariamente, eles saem da corregedoria com um roteiro a ser cumprido. São dois quartéis a serem visitados. Esses policiais, que durante 15 dias receberam treinamento (abordagem e prática de tiro) no Instituto de Ensino de Segurança do Pará (IESP), também são acionados pelo Centro Integrado de Operações (Ciop) e, ainda, pelos moradores.
Nos quartéis, por exemplo, os militares da PPQ podem detectar possíveis irregularidades. De repente, eles verificam que há alguém detido naquela unidade da Polícia Militar, suspeito de ter praticado um determinado delito, quando, na verdade, essa pessoa deveria ter sido conduzida a uma delegacia ou seccional da Polícia Civil. A presença do suspeito no quartel pode indicar a prática de uma possível extorsão. Ou seja, está sendo negociada, naquele momento, a liberdade da pessoa. Nesse caso, a guarnição da corregedoria verifica as razões pelas quais o suspeito não foi encaminhado para uma unidade da Polícia Civil.

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