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terça-feira, 27 de março de 2012

AM: PM é suspeito de morte e desaparecimento de estudantes

Família de rapaz morto com um tiro na cabeça diz que policial o matou por ciúme da mulher

Manaus - O soldado da Polícia Militar (PM) Marcos Pinheiro, lotado no Grupamento Antibomba está sendo investigado pela Polícia Civil como suspeito pela morte do estudante Ewerton Marreiro Dias, 18, e pelo desaparecimento de Bruno Menezes de Souza, também de 18 anos. De acordo com a família, o crime ocorreu no domingo à noite, na Rua Comendador Clementino, no Centro e foi praticado por ciúmes.
Ewerton foi atingido com três tiros na cabeça. Ele foi levado ao Pronto-Socorro Dr. João Lúcio, mas não resistiu e morreu logo em seguida. Já Bruno, de acordo com o tio Rudimar Pereira de Souza, 23, também foi baleado. No entanto, segundo a família, quando correu para tentar ajudar o amigo, acabou sendo detido pelos suspeitos, colocado em um Fiesta azul-escuro e desapareceu.
De acordo com Rudimar, Bruno tinha um relacionamento com a ex-companheira de Marcos Pinheiro, identificada apenas como Joseane. O caso, explicou ele, havia começado quando o PM ainda era casado. Os familiares informaram, ainda, que o soldado já havia ameaçado o rapaz de morte várias vezes, mas ele não tinha falado nada com medo de uma reação de parentes.
O pai de Ewerton, Francisco de Assis dos Anjos, informou que o rapaz havia retornado da casa da namorada quando encontrou o amigo Bruno em um campo de futebol. Os dois estavam voltando para casa, quando foram surpreendidos pelos ocupantes do Fiesta, que a família acredita ser do soldado. “Meu filho morreu de graça. Estava apenas acompanhando o amigo”, afirmou.
A polícia apreendeu o celular de Ewerton. No aparelho contavam mensagens que o amigo Bruno havia encaminhado a Joseane informando que tinha visto Marcos rondando próximo ao campo onde estavam. Em um dos SMS a mulher pede para que ele se retire do local para evitar confusão. Até o fechamento desta edição, Bruno não havia sido localizado.
Ontem à tarde, o suspeito esteve na Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), para prestar depoimento e negou todas as acusações.

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