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terça-feira, 1 de novembro de 2011

Policial militar atira em grávida após a vítima implorar por sua vida

PA:
Uma mulher grávida de três meses foi baleada por um policial militar na madrugada de sábado, no Jurunas. Juliane Caterre Carvalho, de 22 anos, está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital da Santa Casa do Pará e seu estado de saúde é considerado estável. O autor dos disparos é o cabo PM Wagner Rossi, que foi preso e encaminhado para a Penitenciaria Coronel Anastácio das Neves, em Americano. A grávida foi atingida no joelho e no abdómen e precisará passar por procedimento cirúrgico para retirada da bala alojada no joelho. De acordo com a assessoria de comunicação da Santa Casa, o bebê não foi atingido pela bala que perfurou o abdómen da vítima.
Juliane foi baleada ao reagir ao assédio sexual do militar. Segundo testemunhas, ele apalpou a jovem durante uma festa dançante em um bar localizado no Complexo do Jurunas. Indignada com o gesto do policial, a grávida reagiu jogando cerveja no rosto do acusado. Um tumulto se formou no interior do estabelecimento. O cabo PM deixou o local, retornando minutos depois portando uma arma de fogo. Segundo testemunhas, o militar se aproximou da moça, que se encontrava na companhia do namorado e de duas amigas. Ao perceber a aproximação do cabo armado, a jovem ainda tentou correr, mas foi atingida pelo primeiro tiro no joelho.
Antes de receber o segundo tiro, Juliane teria implorado ao policial para que não atirasse, pois estava grávida, mas o pedido não foi atendido pelo policial, que disparou o segundo tiro na jovem. Ela foi socorrida e encaminhada ao Hospital do Pronto Socorro Municipal do Guamá. Devido estar grávida de três meses, a vítima foi transferida para o Hospital da Santa Casa, onde permanecia internada até o início da tarde de ontem. Segundo informou a assessoria do hospital, a paciente terá que ser transferida para outro casa de saúde para procedimento cirúrgico. O baleamento foi registrado na Central de Flagrantes de São Brás, onde foi aberto um inquérito policial para apurar o caso. Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Militar do Pará, o caso será apurado pela Polícia Civil, já que o militar não estava a serviço na PM no dia do ocorrido.

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