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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Polícia apreende armas do batalhão onde trabalhavam PMs que mataram juíza

Policiais civis da Divisão de Homicídios (DH) apreenderam nesta segunda-feira 695 pistolas e revólveres do 7º BPM (São Gonçalo), após determinação da secretaria estadual de Segurança. A polícia quer descobrir se alguma delas foi usada na morte da juíza Patrícia Lourival Acioli, atingida por 21 disparos.

Patrícia Acioli tinha 47 anos e foi morta quando chegava em sua casa, em Niterói
As armas, de calibre 38 e 40, foram encaminhadas para o Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE). Os peritos vão fazer um confronto balístico das pistolas e dos revólveres com os projéteis e cartuchos encontrados no local do assassinato e recolhidos do corpo da magistrada.
“O que nos interessa é a busca da verdade. Temos a obrigação de atuar e enfrentar um crime sério como este onde a Justiça é atingida. A resposta vai ser dada e já estamos muito bem encaminhados neste sentido”, ressaltou o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, completando que o estoque de armas do batalhão de São Gonçalo vai ser reposto por outras unidades.
Prisão
A investigação aponta que os três PMs presos acusados pela morte de Patrícia premeditaram o crime. De acordo com a Polícia Civil, o tenente Daniel dos Santos Benitez e os cabos Sérgio Costa Júnior e Jefferson de Araújo decidiram matar a juíza porque receberam a notícia de que poderiam ser decretadas as suas prisões em um processo da Vara Criminal de São Gonçalo.
“Eles achavam que executando a vítima poderiam evitar a decretação da prisão. O que eles não sabiam é que no mesmo dia 11 de agosto, antes do crime, a juíza já tinha decretado a prisão”, declarou o delegado Felipe Ettore, referindo-se a um processo em que eles são acusados de matar um jovem no Morro do Salgueiro, em São Gonçalo, e de tentar forjar um auto de resistência.

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