PA. O quinto e último integrante de uma quadrilha que promoveu assalto em um comércio em Jacundá, sudeste paraense, que resultou na morte de um policial militar e um agricultor, além de deixar duas pessoas feridas, foi morto pela polícia em uma troca de tiros, na tarde desta quarta-feira (19), às margens da rodovia PA-150, às proximidades do município.
A troca de tiros aconteceu por volta das 14h30, quando os policiais que faziam buscas na área avistaram o acusado às margens da rodovia. Ele tentava fugir de carona, mas foi reconhecido pelos policiais. De acordo com a Polícia Civil, o assaltante sacou um revólver calibre 32 e disparou contra os policiais. Ele foi atingido, chegou a ser colocado na viatura, mas não resistiu e morreu antes de chegar ao hospital municipal de Jacundá.
O assaltante foi identificado como Anderson dos S. S.. A idade dele ainda será verificada. Anderson era foragido da penitenciária de Marabá, onde cumpria pena por assalto a ônibus na região. O corpo dele está no hospital municipal de Jacundá e deve ser encaminhado ao IML de Marabá para necropsia. O fato dele responder por este crime levou a polícia a levantar a suspeita de que a quadrilha era especializada em assaltos a ônibus na área.
Já o corpo do policial militar Francisco de Assis Valentim foi liberado para a família e encaminhado para Goianésia, seu município de origem..
A Polícia Civil também divulgou a identificação dos quatro assaltantes que participaram e que morreram na ação. São eles: Gedean Ferreira Martins, Francivaldo Reis Portela, o 'Japão'; Julião Tilon Denizário de Souza, conhecido como 'Tiago Branco' e o quarto assaltante identificado até agora somente como Danilo.
Feridos - O fazendeiro Evenildes Sampaio, de 47 anos, atingido por um tiro na coluna, continua internado no Hospital Regional de Tucuruí e não vai precisar passar por cirurgia. Os médicos, porém, disseram que ele ainda pode ficar paraplégico.
Já a agricultora Ana Ferreira, de 74 anos, atingida por uma bala nas costas, teve parte do intestino e do útero afetados. Ela já passou por uma cirurgia para retirar o prejétil e não corre risco de morte. A agricultora, no entanto, continua em observação, sem data para receber alta.
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