Segundo o soldado Deivison Guerreiro, uma enfermeira do PSM o teria desacatado, após dizer que não iria receber o paciente que o militar levou ao local. 'Tudo começou quando fomos chamados para socorrer um morador de rua que estava ferido na cabeça. Levamos a vítima para o Hospital da Cidade Nova 6. Lá, encaminharam para o Metropolitano e de lá para o PSM da 14 de Março. Chegando lá, a enfermeira me indagou porque eu não tinha deixado o paciente por lá. Eu disse que tinham reencaminhado e que agora ela teria que fazer o trabalho dela, foi quando ela se exaltou e rasgou a ficha dele na minha frente', contou.
Ainda de acordo com Guerreiro, a enfermeira teria o desacatado. 'Quando pedi para que ela apenas fizesse o trabalho dela e atendesse a vítima, ela disse: 'Não, ele não vai ficar. Você só tem um curso de bombeiro', com um ar pejorativo, não gostei, ela debochou de nós e da capacidade da nossa corporação', reclamou.
A enfermeira não quis falar com a reportagem do Portal ORM, mas o diretor do PSM, Orlando Brito, disse que o bombeiro não agiu corretamente. 'Ela de maneira nenhuma rasgou a ficha do paciente. É uma funcionária exemplar, calma e competente, sem contar que a vítima já estava em atendimento, diferente do que ele afirma', justificou.
'Estamos também sem neurocirurgião no local, eles entraram em greve hoje, e sem aviso prévio, por isso, o atendimento está um pouco complicado', concluiu.
Os dois, bombeiro e enfermeira, permanecem na Seccional de São Brás para registrar boletim de ocorrência. Mesmo após a delegada tentar um entendimento entre as partes, os dois não concordaram em desistir do registro.
FONTE: http://www.orm.com.br/
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