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domingo, 22 de abril de 2012

Polícia consegue conter 'vapor' em bancos do Pará


A ação integrada das polícias civil e militar, a partir de informações apuradas pelo serviços de inteligência, está sendo decisiva para que este ano, no Pará, ainda não tenha havido nenhum roubo a banco na modalidade 'vapor'. É o que afirmam representantes do sistema de segurança pública do Estado. Nesse tipo de assalto, os bandidos agem com muita violência. Portando fuzis e metralhadoras, eles invadem as cidades, dominam os policiais, transformam reféns em escudos humanos e disparam muitos tiros. Causam pânico aos funcionários do banco e aos moradores e desafiam as polícias civil e militar.

O último assalto desse tipo ocorreu em 7 de dezembro de 2011, em Canaã dos Carajás, no sudeste paraense. Nesse mesmo período (quatro meses) do ano passado, já haviam acontecido cinco roubos do tipo 'vapor', um dos quais em Baião, no Baixo Tocantins. Os policiais dizem que esse é um excelente resultado, fruto de um plano de ação elaborado para combater o 'vapor' e outras ações criminosas contra estabelecimentos bancários. O plano envolve as polícias civil e militar, o setor de inteligência do sistema de segurança pública, além dos sindicatos dos bancos e dos vigilantes. 'A base do trabalho é integração, inteligência e operação', diz Antônio (Tom) Farias, secretário adjunto de Inteligência e Análise Criminal, do governo estadual.

O 'vapor', também conhecido como o 'novo cangaço' - referência ao fato de que muitos dos integrantes dessas quadrilhas são nordestinos e o bando liderado por Lampião atacava as cidades com armas, bacamartes e sobre cavalos. Hoje, os assaltantes portam fuzis e metralhadora antiaérea e se deslocam em picapes Hilux, diz o delegado-geral adjunto, Rilmar Firmino. 'São os cangaceiros de Hilux', afirma. E é difícil reprimir esse tipo de roubo quando ele já está em andamento. 'Uma vez iniciada a ação, é difícil combatê-la. Dificilmente vamos fazer cessar sem danos a terceiros. Eles usam os reféns como escudos humanos. Como você vai reagir?', indaga.


FONTE; ORM

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